domingo, 20 de janeiro de 2019

DATAS COMEMORATIVAS - DE 19 A 25 DE JANEIRO


19 DE JANEIRO - ELIS PARA SEMPRE NA NOSSA MEMÓRIA

O amor não me compete,
 eu quero é destilar as emoções...
(Elis Regina)


A Lei nº 10.263/07, de 02 de Outubro de 2007, institui o evento Elis para sempre na nossa memória, a ser realizado anualmente, no dia 19 de janeiro, no Bairro Passo da Areia, que passa a integrar o calendário oficial de eventos do município de Porto Alegre, e dá outras providências.

Art. 3º Durante a realização do Evento será cumprida programação, com o objetivo de preservar a memória da Cantora Elis Regina.

§ 1º Será incentivada a participação de escolas, de associações de bairros, de grupos, de entidades organizadas e da comunidade em geral no Evento.

§ 2º Para o cumprimento da programação do Evento, mediante prévia licença dos órgãos municipais competentes e condicionados à garantia de passagem dos pedestres, fica autorizada a utilização dos passeios públicos do bairro Passo da Areia e de todos aqueles frontais a bares e restaurantes.

Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945 — São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira. Conhecida por sua presença de palco, sua voz e sua personalidade, Elis Regina é considerada por muitos críticos, comentadores e outros músicos a melhor cantora brasileira de todos os tempos. Com os sucessos de Falso Brilhante e Transversal do Tempo, ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música. Como muitos outros artistas do Brasil, Elis surgiu dos festivais de música na década de 1960 e mostrava interesse em desenvolver seu talento através de apresentações dramáticas. Seu estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela Maria, e a fez ser a grande revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou “Arrastão” de Vinicius de Moraes e Edu Lobo.


 Tal feito lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular brasileira na era da TV. Enquanto outras cantoras contemporâneas como Maria Bethânia haviam se especializado e surgido em teatros, ela deu preferência aos rádios e televisões.  Seus primeiros discos, iniciando com Viva a Brotolândia (1961), refletem o momento em que transferiu-se do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, e que teve exigências de mercado e mídia. Transferindo-se para São Paulo em 1964, onde ficaria até sua morte, logrou sucesso com os espetáculos do Fino da Bossa e encontrou uma cidade efervescente onde conseguiria realizar seus planos artísticos. Em 1967, casou-se com Ronaldo Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e ambos tiveram João Marcelo Bôscoli.


Elis Regina aventurou-se por muitos gêneros; da MPB, passando pela bossa nova, o samba, o rock ao jazz. Interpretando canções como “Madalena”, “Como Nossos Pais”, “O Bêbado e a Equilibrista”, “Querelas do Brasil”, que ainda continuam famosas e memoráveis, registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar no país. Ao longo de toda sua carreira, cantou canções de músicos até então pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar suas obras, impulsionando-os no cenário musical brasileiro. Entre outras parcerias, é célebre os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Wilson Simonal, Rita Lee, Chico Buarque, que quase foi lançado por ela não fosse Nara Leão ter o gravado antes e, por fim, seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano, com quem teve os filhos Pedro Mariano e Maria Rita. Mariano também ajudou-a a arranjar muitas músicas antigas e dar novas roupagens a elas, como  “É Com Esse Que Eu Vou”.


Sua presença artística mais memorável talvez esteja registrada nos álbuns Em Pleno Verão (1970), Elis & Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Saudade do Brasil (1980) e Elis (1980). Ela foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil. Elis Regina morreu precocemente em 1982, com apenas 36 anos, deixando uma vasta obra na música popular brasileira. Embora haja controvérsias e contestações, os exames comprovaram que havia morrido por conta de altas doses de cocaína e bebidas alcoólicas, e o fato chocou profundamente o país na época.

Em 2013, foi eleita a 2ª melhor voz da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil, ficando atrás apenas de Tim Maia. Elis foi citada também na lista dos maiores artistas da música brasileira, ficando na 14ª posição, sendo a mulher mais bem colocada. Em novembro de 2013 estreou um musical em sua homenagem Elis, a musical.



 BIOGRAFIA:

Juventude - Monumento à Elis Regina em Porto Alegre (RS). Filha de Romeu Costa e de Ercy Carvalho, Elis Regina nasceu no Hospital da Beneficência Portuguesa de Porto Alegre, na capital do Rio Grande do Sul. Tinha um irmão, Rogério (n. 1949). Começou a carreira como cantora aos onze anos de idade em um programa de rádio para crianças chamado O Clube do Guri, na Rádio Farroupilha, apresentado por Ari Rego. Em Porto Alegre, sua família morava em um apartamento na chamada Vila do IAPI, no bairro Passo d’Areia, na Zona Norte da cidade. Revelando enorme precocidade, aos dezesseis anos lançou o primeiro LP da carreira. Sobre o começo da carreira de Elis e a disputa entre quem de fato a lançou, o produtor Walter Silva disse à Folha de S. Paulo: Poucas pessoas sabem quem realmente descobriu Elis. Foi um vendedor da gravadora Continental chamado Wilson Rodrigues Poso, que a ouviu cantando menina, aos quinze anos, em Porto Alegre. Ele sugeriu à Continental que a contratasse, e em 1962 saiu o disco dela. Levei Elis ao meu programa, fui o primeiro a tocar seu disco no rádio. Naquele dia eu disse: Menina, você vai ser a maior cantora do Brasil. Está gravado. O produtor Walter Silva declarando como a cantora foi descoberta.

Década de 1960, surge uma estrela - Em 1960 foi contratada pela Rádio Gaúcha, e em 1961 viajou ao Rio de Janeiro, onde gravou o primeiro disco, Viva a Brotolândia. Lançou ainda mais três discos enquanto morava no Rio Grande do Sul.

Em 1964, um ano com a agenda lotada de espetáculos no eixo Rio, São Paulo, assinou um contrato com a TV Rio para participar do programa Noites de Gala; é levada por Dom Um Romão para o Beco das Garrafas sob a direção da dupla Luís Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli, com os quais ainda realizaria diversas parcerias, e um casamento com Bôscoli em 1967. Acompanhada agora pelo grupo Copa trio, de Dom Um, canta no Beco das Garrafas, o reduto onde nasceu a bossa nova, e conhece o coreógrafo americano Lennie Dale, que a ensinou a mexer o corpo para cantar, tirando aquele nado que ela tinha com os braços. Participa do espetáculo Fino da Bossa organizado pelo Centro Acadêmico da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, que ficou conhecido também como Primeiro Demti-Samba, dirigido por Walter Silva, no Teatro Paramount, atual Teatro Abril (São Paulo). Ao final do mesmo ano (1964) conhece o produtor Solano Ribeiro, idealizador e executor dos festivais de MPB da TV Record. Um ano glorioso, que ainda traria a proposta de apresentar o programa O Fino da Bossa, ao lado de Jair Rodrigues. O programa, gravado a partir dos espetáculos e dirigido por Walter Silva, ficou no ar até 1967 (TV Record, Canal 7, SP) e originou três discos de grande sucesso: um deles, Dois na Bossa, foi o primeiro disco brasileiro a vender um milhão de cópias. Seria dela agora o maior cachê do show business.

Estilo musical - O estilo musical interpretado ao longo da carreira percorria assim o “fino da bossa nova”, firmando-se como uma das maiores referências vocais deste gênero. Aos poucos, o estilo MPB, pautado por um hibridismo ainda mais urbano e ‘popularesco’ que a bossa nova, distanciando-se das raízes do jazz americano, seria mais um estilo explorado. Já no samba consagrou Tiro ao Álvaro e Iracema (Adoniran Barbosa), entre outros. Notabilizou-se pela uniformidade vocal, primazia técnica e uma afinação a toda prova. O registro vocal pode ser definido como de uma mezzo-soprano característico com um fundo levemente metálico e vagamente rouco.

Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos; apresentando os novos talentos, registravam índices recordes de audiência. No Festival conheceu Chico Buarque, mas acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do compositor. Elis participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna, Elis Regina, Gal Costa e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.

A antológica interpretação de Arrastão (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), no Festival, escreveu um novo capítulo na história da música brasileira, inaugurando a MPB e apresentando uma Elis ousada. Uma interpretação inesquecível, encenada pouco depois de completar apenas 20 anos de idade e coroada com o reconhecimento do Prêmio Berimbau de Ouro. O Troféu Roquette Pinto veio na sequência, elegendo-a a Melhor cantora do ano. Fã incondicional de Angela Maria, a quem prestou várias homenagens, Elis impulsionava uma carreira não menos gloriosa, possibilitando o lançamento do primeiro LP individual, Samba eu canto assim (CBD, selo Philips). Pioneira, em 1966 lançou o selo Artistas, registrando o primeiro disco independente produzido no Brasil, intitulado Viva o Festival da Música Popular Brasileira, gravado durante o festival. Mais uma vitoriosa participação no III Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), a canção O cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta), classificando-se para a finalíssima e reconhecida com o prêmio de Melhor Intérprete.

Em 1968, uma viagem à Europa a lança no eixo musical internacional, conquistando grande sucesso, principalmente no Olympia de Paris, onde se tornou a primeira artista a se apresentar duas vezes num mesmo ano, naquela que é a mais antiga sala de espetáculos musicais de Paris. Em 1969, gravou Aquarela do Brasil em Estocolmo com Toots Thielemans. Foi Elis quem também lançou boa parte dos compositores até então desconhecidos, como Milton Nascimento, Renato Teixeira, Tim Maia, Gilberto Gil, João Bosco e Aldir Blanc, Sueli Costa, entre outros. Um dos grandes admiradores, Milton Nascimento, a elegeu musa inspiradora e a ela dedicou inúmeras composições.

Anos de glória - Durante os anos 70, aprimorou constantemente a técnica e domínio vocal, registrando em discos de grande qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos. Patrocinado pela Philips na mostra Phono 73, com vários outros artistas, deparou-se com uma plateia fria e indiferente, distância quebrada com a calorosa apresentação de Caetano Veloso: Respeitem a maior cantora desta terra. Em julho lançou Elis. Em 1975, com o espetáculo Falso Brilhante, que mais tarde originou um disco homônimo, atinge enorme sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações. Lendário, tornou-se um dos mais bem sucedidos espetáculos da história da música nacional e um marco definitivo da carreira. Ainda teve grande êxito com o espetáculo Transversal do Tempo, em 1978, de um clima extremamente político e tenso; o Essa Mulher em 1979, direção de Oswaldo Mendes, que estreou no Anhembi em São Paulo e excursionou pelo Brasil no lançamento do disco homônimo; O Saudades do Brasil, em 1980, sucesso de crítica e público pela originalidade, tanto nas canções quanto nos números com dançarinos amadores, direção de Ademar Guerra e coreografia de Márika Gidali (Ballet Stagium); e finalmente o último espetáculo, Trem Azul, em 1981, direção de Fernando Faro.

 Anos de chumbo - Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, nos difíceis Anos de chumbo, quando muitos músicos foram perseguidos e exilados. A crítica tornava-se pública em meio às declarações ou nas canções que interpretava. Em entrevista, no ano de 1969, teria afirmado que o Brasil era governado por gorilas (há ainda controvérsias em relação a essa declaração. Existem arquivos dos próprios militares onde ela se justifica dizendo que isso foi criado por jornalistas sensacionalistas). A popularidade a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um estádio, fato que despertou a ira da esquerda brasileira. Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa da campanha pela Anistia de exilados brasileiros. O despertar de uma postura artística engajada e com excelente repercussão acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas de O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual vibrava como o hino da anistia. A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do exílio, a partir de 1979. Um deles, citado na canção, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro. Também merece destaque, o fato de Elis Regina ter se filiado ao PT, em 1981. Outra questão importante se refere ao direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis encabeçou, participando de muitas reuniões em Brasília. Além disso, foi presidente da Assim, Associação de Intérpretes e de Músicos.

Últimos momentos - Causando grande comoção nacional, faleceu aos 36 anos de idade em 19 de janeiro de 1982, devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaína, e bebida alcoólica. O laudo médico foi elaborado por José Luiz Lourenço e Chibly Hadad, sendo o diretor do IML Harry Shibata, médico conhecido por seu envolvimento no caso do jornalista Vladimir Herzog, assassinado por elementos da ditadura militar. Elis encontra-se sepultada no Cemitério do Morumbi em São Paulo.

Vida pessoal - Elis Regina é mãe de João Marcelo Bôscoli (n. 1970), filho do seu primeiro casamento com o músico Ronaldo Bôscoli (1928-1994), e de Pedro Camargo Mariano (n. 1975) e Maria Rita (n. 1977), filhos de seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano (1943).
Fonte:
wikipedia

O “mano” que Elis cantou para sempre - São Paulo, “Você precisa conhecer o nosso mano que está no exílio. Ele sabe mais do que eu e Chico juntos.” Era o que Henfil dizia a Aldir Blanc, parceiro de Chico Mário, o Chico da frase. O “mano” era Herbert de Souza, o Betinho, que morava na Canadá. O compositor se sensibilizava com o carinho dos irmãos e gravou a história na mente, conforme conta Dênis de Moraes no livro “O Rebelde do Traço – A Vida de Henfil”. Nessa história ainda se juntarão dois personagens, João Bosco e Elis Regina. Estava para nascer o hino não oficial da anistia, uma história ainda incompleta do Brasil.

Antes disso, Elis e Henfil tiveram de superar desentendimentos, originados quando o cartunista “enterrou” a cantora no chamado Cemitério dos Mortos-Vivos, devido à participação (forçada) na Olimpíada do Exército. Quando ficaram frente a frente, Elis queixou-se de injustiça. Mesmo achando que ela “fraquejou”, conforme disse a Regina Echeverria no livro “Furacão Elis”, Henfil “desenterrou-a”. Reconciliaram-se. De volta para Aldir Blanc, que em certa noite de sábado foi chamado por João Bosco para colocar letra em uma melodia recém-composta. Era uma homenagem a Charles Chaplin, que morrera no final de 1977, e inspirada na canção Smile. “Primeiramente, fizemos algo meio chapliniano, mas depois resolvemos extrapolar, aproveitando a letra para falar do sufoco dos exilados”, contou Aldir no livro sobre Henfil. Foi aí que apareceu o “irmão do Henfil” – de quem Aldir sempre ouvia falar –, além das Marias e Clarices, representando as mulheres que perderam os maridos por causa da ditadura. Maria, mulher do operário Manuel Fiel Filho, e Clarice, que era casada com o jornalista Vladimir Herzog.

Faltava o toque final, a interpretação. Elis e Henfil ouviram juntos a música, cantada por João Bosco em um gravador. E o cartunista conta que “desabou” após ouvir a interpretação de Elis, com arranjo de César Camargo Mariano. “Eu desmontei ali. Quando Elis botou a voz, e eu percebi principalmente que ela estava botando mais a emoção do que a técnica, aí eu desbundei. Quando acabou a música, percebi que a anistia ia sair, e olha que estávamos no começo da campanha, mal juntávamos quinhentas pessoas.” Completa ou não, a anistia saiu, no mesmo ano (1979) em que O Bêbado e a Equilibrista foi lançada. Henfil ligou para Betinho, pôs a música na vitrola e falou: “Escuta aí, mano…”

Fonte:
Rede Brasil Atual
Pesquisa: Maria Beatriz
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19 DE JANEIRO – DIA MUNDIAL DO TERAPEUTA OCUPACIONAL

“Terapia ocupacional define-se em dois seres:
 eu e meu cliente. Ele, com suas reivindicações para si; eu,
com o potencial de fazê-lo recriar o já vivido
 e criar o ainda não vivido...” (Mário Battisti)


A data representa a regulamentação do Decreto Lei nº 938 do ano de 1969, que estabeleceu um código de ética supervisionado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Profissional com atuação essencial em nossa sociedade, o Terapeuta Ocupacional compreende a Atividade Humana como um processo criativo, criador, lúdico, expressivo, evolutivo, produtivo e de automanutenção e o homem, como um ser práxico interferindo no cotidiano do usuário comprometido em suas funções práticas objetivando alcançar uma melhor qualidade de vida.

Fonte:
Engemed
Pesquisa: Maria Beatriz
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19 DE JANEIRO - DIA DO CABELEIREIRO

“Ser cabeleireiro é um dom
 que vai das mãos ao coração.”


Seu nome é o que determina também o estabelecimento de forma comercial onde trabalham pessoas totalmente dedicadas para esta prática profissional. Muitas datas oram comemoradas como o Dia do Cabeleireiro o que era uma data sugerida por sindicatos ou federações de classe. A partir disto, outras datas que podem se confundir e onde muito se comemora são os dias equivalentes entre 3 a 11 de novembro.

Curiosidades sobre a data - A verdadeira data surgiu a partir do Decreto de Lei nº 12.592, lançada em janeiro de 2012, declarando desta forma oficialmente o dia 19 de janeiro como o Dia Nacional do Cabeleireiro. A data envolve toda a categoria, como barbeiros, esteticistas, pedicures, depiladores, maquiadores, entre outras profissões.
Em contrapartida, antes desta data ser oficializada, a maior parte dos profissionais comemoravam o dia 3 de setembro, pois esta é a data do padroeiro dos cabeleireiros, São Martinho de Porre.

Não há nada melhor do que sair do salão de beleza com aquele cabelo bastante arrumado, na última moda e pronto para a festa, não é verdade? A partir disto, o cabeleireiro é o profissional de forma responsável para que possa dar um trato no nosso visual. Ele está sempre por dentro das tendências de moda, e conhece os cortes e penteados que ficam melhores para cada um dos estilos, e sempre estão se atualizando para que possam deixar os homens e as mulheres sempre mais bonitos e com o seu ego alto.

Uma curiosidade muito interessante é que os primeiros cabeleireiros surgiram a partir do Império Romano, com escravas especializadas no cuidado da maquiagem e cabelos de damas de corte, que eram as responsáveis por tornar as pessoas bonitas após todo este trato no visual. Posteriormente, homens também começaram a desempenhar este tipo de trabalho. Apesar disto, existem alguns registros que supostamente a profissão teria surgido muitos anos antes, no Oriente Médio e no Egito onde as questões da estética e da beleza eram altamente valorizadas.

Fonte
Colégio Web
Pesquisa: Maria Beatriz
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20 DE JANEIRO DIA DO FUSCA

Meu fusca é a minha religião,
onde nele, sozinho, consigo em contrição
 a minha mais sincera oração! (Odair Flores)


Em 20 de janeiro o Brasil comemora o Dia Nacional do Fusca. O carro começou a ser fabricado no Brasil em 1959. Fatores como manutenção fácil, motor arrefecido a ar e baixo consumo garantiram o sucesso do modelo no País. Mais de 3 milhões de unidades foram fabricadas em São Bernardo do Campo (SP).  A chegada das primeiras unidades da Alemanha começou em 1950. Pequeno, com motor traseiro e desenho muito diferente dos automóveis americanos que dominavam nossas ruas, o Volkswagen Sedan chamava a atenção por onde passava. Em 1953 teve início a montagem no Brasil a partir de componentes importados. O Fusca foi o carro mais vendido no País por 24 anos consecutivos, marca superada apenas em 2011 pelo VW Gol. 

A história local do Fusca tem um detalhe interessante - Sua produção se encerrou em 1986 como parte de um processo natural de mercado, mas retornou em 1993 por sugestão do então presidente da República, Itamar Franco. Em 1996 teve fim novamente a fabricação brasileira. No México, sua vida foi esticada até 2003.

O carro foi concebido nos anos 1930 pelo engenheiro austríaco Ferdinand Porsche a pedido do governo da Alemanha, que pretendia popularizar o automóvel (daí nome "Volkswagen", "carro do povo" em alemão). Mundialmente, o Dia do Fusca é comemorado em 22 de junho, data em que Porsche assinou o contrato que deu início ao desenvolvimento e fabricação do modelo, em 1934. O início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, impediu que a fabricação do carro começasse, mas durante o conflito a indústria produziu veículos militares leves sobre sua plataforma mecânica, com motor traseiro refrigerado a ar. 

Com o fim da guerra, a fabricação do modelo original foi retomada. A situação econômica da Europa, em recuperação, era favorável à venda de um carro barato e econômico. Daí em diante ele ganhou o mundo.

Fonte
Automotive Business
Pesquisa: Maria Beatriz
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20 DE JANEIRO - DIA DO FARMACÊUTICO

Farmacêutico, produtor de bem-estar,
 manipulador da cura, administrador da vida.
 Parabéns pelo seu dia!


O Dia do Farmacêutico é comemorado em 20 de janeiro no Brasil. Esta data homenageia o profissional que é formado no curso superior de Farmácia, que é responsável pela promoção da saúde e bem-estar das pessoas e, entre outros, pela promoção do uso racional de medicamentos.

Origem da data - A ideia para criar uma data que celebrasse os profissionais de Farmácia começou com o farmacêutico Oto Serpa Grandado, que em 7 de janeiro de 1941, durante uma reunião da Associação Brasileira de Farmacêuticos, questionou os colegas o motivo pelo qual não existia um dia especial para comemorar a profissão, já que todas as outras profissões tinham uma data comemorativa. Porém, apenas em 23 de janeiro de 2007, através da Resolução nº 460, de 23 de março de 2007, o Conselho Federal de Farmácia reconheceu o Dia do Farmacêutico. A escolha da data decorre do fato de que no dia 20 de janeiro é comemorado o aniversário da Associação Brasileira de Farmácia, o qual surgiu em 1916.

Fonte:
Conselho Nacional de Farmácia
Pesquisa: Maria Beatriz
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20 JANEIRO - INAUGURAÇÃO DA PRIMEIRA EXPOSIÇÃO DO MUSEU DE ARTE MODERNA DO RJ (1949)

Parece mentira, mas foi no Brasil
que tomei contato com a arte moderna.
 (Tarsila do Amaral)


O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) é uma das mais importantes instituições culturais do Brasil. Localiza-se na cidade do Rio de Janeiro, no Parque do Flamengo, próximo ao Aeroporto Santos Dumont. Seu edifício-sede, a obra mais conhecida do arquiteto carioca Affonso Eduardo Reidy, segue a orientação da arquitetura racionalista, destacando-se pelo emprego de estruturas vazadas e pela integração com o entorno.

O museu foi inaugurado em 1948, por iniciativa de um grupo de empresários presidido por Raymundo Ottoni de Castro Maia. É uma organização particular sem fins lucrativos, fruto do contexto cultural e econômico que o Brasil vivenciou no segundo pós-guerra, em que se observou a diversificação dos equipamentos culturais deste país, a aquisição de um valioso patrimônio artístico e a assimilação das correntes artísticas modernas.

Palco de diversos acontecimentos de grande relevância na vanguarda artística brasileira, o museu amealhou ao longo de sua história uma coleção de arte moderna altamente representativa, a maior parte, entretanto, perdida no trágico incêndio de 1978. Conserva hoje aproximadamente 11 mil objetos, grande parte proveniente da Coleção Gilberto Chateaubriand, depositada em regime de comodato no museu em 1993.

ANTECEDENTES - No Brasil, a década de 1940 foi um período marcado pela intensa participação da iniciativa privada no processo de criação de uma rede de equipamentos culturais de alto nível e pela consolidação do apreço pela estética modernista entre colecionadores e intelectuais em geral. O período de grande prosperidade que o Brasil experimentava, propiciado pelo avanço da industrialização, contrastava com a difícil situação financeira vivenciada pela Europa após o término da Segunda Guerra Mundial.

Em São Paulo, Assis Chateaubriand e Pietro Maria Bardi haviam desenvolvido um método que permitiria o financiamento privado para a aquisição de obras de grande relevância artística, no então combalido mercado de arte internacional, fundando em 1947 o Museu de Arte de São Paulo, primeiro espaço museológico do país a atuar com perfil de centro cultural. No ano seguinte, Ciccillo Matarazzo funda o primeiro museu brasileiro exclusivamente voltado às mais recentes tendências artísticas de então, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, inspirado nos moldes do Museu de Arte Moderna de Nova York e, como o MASP, propulsor do modelo de "museu vivo", fundamentalmente estruturado em torno de um projeto de atuação didática.

O período do pós-guerra seria igualmente importante para a profusão do colecionismo privado, resultando, por exemplo, nos notáveis acervos amealhados pelas irmãs Ema e Eva Klabin e pelo empresário Raymundo Ottoni de Castro Maya, importante "adido cultural" da capital fluminense, dedicado, da mesma forma que Chateaubriand em São Paulo, a suprir importantes lacunas da cena artística do Rio de Janeiro, destacando-se a fundação, em 1943, da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil.


Por fim, o Museu de Arte Moderna teve sua ata de fundação escrita em 1948, sob a presidência de Raymundo de Castro Maya.

OS PRIMEIROS ANOS - O Museu nasceu como entidade civil em 1951, e no ano seguinte foi instalado provisoriamente no Palácio da Cultura. Em dezembro de 1952, a Câmara dos Vereadores aprova proposta de doação de terreno de 40 mil metros quadrados para a instituição. A transferência à sede própria se dá, contudo, em 1958, quando é inaugurado seu Bloco Escola. O Bloco de Exposições (prédio principal) foi inaugurado em 1963.

O museu foi palco de diversos acontecimentos da vanguarda artística da década de 60, dos Novos Realistas aos Neoconcretos. Ele sediou as mostras Opinião 65, Opinião 66, Nova Objetividade (1967) e o Salão da Bússola (1969). Foi na mostra Nova Objetividade que Hélio Oiticica expôs a sua obra Tropicália, cujo nome deu origem ao Movimento Tropicalista.

Por alguns anos, dentro do Museu, funcionou um estúdio de dublagem, a Technisom.

INCÊNDIO E REFORMA - Em 1978, uma grande retrospectiva do trabalho de Torres-García estava montada no Brasil, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro realizava a exposição temporária "Geometria sensível" com 80 telas do pintor.

 Fatidicamente o prédio do museu incendiou-se completamente durante a madrugada do dia 8 de julho, e dos quadros do pintor uruguaio nada sobrou. A perda representou 90% do que o artista produzira e quase gerou um incidente diplomático.

O Museu Torres-García em Montevidéu exibe atualmente réplicas fotográficas de seus trabalhos. Junto com as obras de Torres-Garcia, queimaram no incêndio irreversivelmente telas de Pablo Picasso, Joan Miró, René Magritte, Salvador Dalí, Max Ernst e de todos os artistas brasileiros representativos na época, como Di Cavalcanti, Candido Portinari, Ivan Serpa, Manabu Mabe e muitos outros. Um desastre sem precedentes na história das grandes coleções de artes plásticas.

 Somente nos anos 90 as instituições internacionais voltaram a confiar no Brasil para receber mostras de grande porte. O incêndio teria sido causado ou por um cigarro ou por uma falha elétrica, e destruiu 90% de seu acervo, como a cabeça cubista e um Retrato de Dora Maar, ambas obras de Picasso.

Após extensos trabalhos de restauração, o Bloco de Exposições volta, em 1982, ao funcionamento.

Entre 1993 e 2002, o museu recebeu doações de coleções particulares de Gilberto Chateaubriand, cerca de 4.000 obras, inclusive telas de Cândido Portinari, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Di Cavalcanti e gravuras de Oswaldo Goeldi, entre outras.

Fonte:
wikipedia
Pesquisa: Maria Beatriz
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DIA 20 DE JANEIRO - DIA DE SÃO SEBASTIÃO


Jovem e virgem, conhecido por sua alta posição social
e militar, rapidamente sua vida se tornou exemplo
para a crescente comunidade cristã
que tomava conta do Império Romano pagão.


A imensa quantidade de brasileiros que ostenta o nome Sebastião permite imaginar o quanto aquele santo militar romano é admirado e venerado em nosso país, o que também ocorre em numerosas outras nações, especialmente do Ocidente. Crianças são batizadas com seu nome, paróquias o têm por padroeiro, igrejas o festejam como titular, bairros e cidades também a ele se vinculam na devoção ao santo que é tido como padroeiro dos soldados, arqueiros e atletas, sendo muito invocado no combate às epidemias. A Cidade Maravilhosa, uma das mais conhecidas em todo o mundo, tem por nome oficial “São Sebastião do Rio de Janeiro” (assim como a importante arquidiocese ali sediada), uma homenagem ao santo cujo nome era ostentado pelo então soberano português reinante à época em que a localidade recebeu a nominação.

   Quem foi, porém, São Sebastião? Os registros oficiais são escassos a seu respeito, o que não impede que dele possamos ter muitas informações que emanam da feliz e indissociável combinação entre a história e a piedade popular, e que permite retratar, ainda que não exatamente a realidade, ao menos (o que é o mais importante) o espírito da realidade com que um militar cristão, servindo no exército de um dos mais sanguinários imperadores romanos, ajudou numerosas almas a não enfraquecerem na fé, consolando-as e permitindo-lhes trilhar de cabeça erguida o caminho do Paraíso; ademais, ele próprio não deixou, no momento oportuno, de declarar-se cristão, dando o testemunho e servindo de exemplo a numerosos outros seguidores de Jesus que enfrentavam as perseguições da Era dos Mártires, como foi chamado o período de busca e morte aos fiéis conforme ordenado pelo sanguinário imperador Deocleciano.

   Já antes do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo os romanos chamavam Mare Nostrum (“nosso mar”) ao Mediterrâneo, uma vez que todas as terras por ele banhadas faziam parte do império. Foi em uma região costeira, na província da Gália, correspondendo à atual cidade de Narbonne (França), que Sebastião veio ao mundo. Sua família era de Milão (na atual Itália), e não era ele inclinado à carreira das armas, tendo-a seguido por causa do desejo de servir aos irmãos na fé, que sofriam as perseguições.

   Sebastião desempenhou corretamente seus deveres como soldado, mas por baixo das vestes militares estava um verdadeiro cristão, e dentro de seu corpo pulsava um coração ardente de desejos de apoiar os perseguidos e ajudá-los a seguir o Divino Mestre, não só durante esta vida, mas também quando se encontravam prestes a partir para a outra. Mantinha em segredo sua fé, como era comum entre os cristãos nas épocas de perseguição, pois assim podia ajudar os que dele precisavam, mas não tinha receio de perder seus bens ou sua própria vida.

   Uma de suas ações apostólicas refere-se aos irmãos gêmeos Marcos e Marceliano, que haviam sido aprisionados em Roma, os quais eram visitados diariamente por Sebastião. Submetidos a chicotadas, apesar de serem membros de família de senadores, foram condenados à decapitação, tendo seus familiares obtidos do administrador romano, chamado Cromácio, um prazo para que se tentasse mudá-los quanto à opinião. Mantidos acorrentados na casa do escriba da prefeitura, Nicóstrato, eram submetidos a tentativas de convencimento por parte de seus pais, suas esposas e seus filhos ainda pequenos, além de amigos, mas quando estavam em risco de fraquejar foram às palavras de Sebastião que os reanimaram, as quais impressionaram a todos que as ouviram.

   Zoé, esposa de Nicóstrato, discernindo em Sebastião um homem de Deus, atirou-se aos seus pés e por gestos indicou-lhe a doença de que padecia: uma doença lhe fizera perder a capacidade de falar. Sebastião fez o sinal da cruz sobre a boca de Zoé e pediu em voz alta a Nosso Senhor Jesus Cristo que a curasse, e imediatamente ela recuperou a dicção e pôs-se a louvar aquele homem, acrescentando que acreditava em tudo o que ele acabara de dizer. Diante da cura da esposa, o próprio Nicóstrato lançou-se aos pés de Sebastião e pediu perdão por ter mantido os dois cristãos aprisionados, libertando-os em seguida e declarando que se sentiria feliz se viesse a ser aprisionado e morto em lugar deles. E os dois irmãos, naquele momento libertados, recusaram-se a abandonar a luta para a ela expor outra pessoa, firmando-se na fé ao ver a ação de Deus, que anulou todos os esforços feitos para fazê-los abandonar a Igreja, além de nela ingressarem os donos da casa em que estiveram aprisionados.

   Nas horas que se seguiram, outras pessoas também abraçaram a fé cristã, sendo 68 o número de pessoas convertidas e batizadas por São Policarpo, ali chamado por Sebastião: Nicóstrato, sua esposa Zoé, toda a família de Nicóstrato, seu irmão Castor, o carcereiro Cláudio com dois filhos e sua esposa Sinforosa, o pai dos gêmeos, chamado Tranquilino, com sua esposa Márcia e seis amigos, as esposas dos gêmeos, e dezesseis outros encarcerados.

   Sem saber os detalhes – pois houvera sido enganado – o prefeito de Roma, Cromácio, que havia concedido aos gêmeos o período de espera para que renunciassem à fé, chamou o pai de ambos, Tranquilino, determinando que eles oferecessem incenso aos deuses; Tranquilino então afirmou-se cristão, acrescentando que assim houvera sido curado de uma enfermidade da qual o prefeito também padecia. Cromácio disponibilizou dinheiro para conseguir a cura da enfermidade, arrancando de Tranquilino risos, tendo este assegurado que para ser curado bastaria recorrer a Cristo.

   Após um instrutivo catecumenato, no qual foi explanada a superioridade da fé sobre a simples cura de sua doença, Cromácio e seu filho se tornaram também cristãos, permitindo que fossem quebradas mais de duzentas estátuas de ídolos que eram por eles adorados, bem como que fossem destruídos os instrumentos que eram utilizados para astrologia e outras práticas divinatórias. Porém não apenas aquele pai e seu filho se tornaram cristãos em sua casa, mas um total de 1.400 pessoas, incluindo escravos a quem deu a liberdade dizendo que os que passaram a ter Deus por pai não mais podiam ser escravos de um homem.

   Diocleciano, tendo assumido o império romano, conservou Sebastião no posto, e lhe deu o cargo de capitão da primeira companhia de guardas pretorianos em Roma, depositando nele muita confiança.

   Chegou, porém, o momento em que Sebastião afirmou-se cristão, depois de ter cuidado para que muitos trilhassem o caminho do Paraíso. Inconformado o imperador o enviou para a morte: foi preso a um tronco, e teve o corpo perfurado por flechas. Crendo-o morto, foi abandonado pelos que o supliciaram, mas uma piedosa viúva, que pretendia sepultá-lo com honras cristãs, encontrou-o vivo, tendo dele cuidado para que se recuperasse. Algum tempo depois, ei-lo apresentando-se a Diocleciano (que se surpreendeu ao vê-lo vivo), a quem censurou pela injustiça com que perseguia os cristãos, pois estes rezavam pelo império e por seus exércitos, mas eram supliciados como se fossem inimigos do estado.

   O cruel imperador, obstinado em seus erros, mandou que Sebastião fosse imediatamente levado a um local próximo, onde foi morto a bordoadas. Foi sepultado na catacumba que atualmente leva seu nome, sobre a qual se ergue uma das sete principais igrejas de Roma, a Basílica de São Sebastião, na Via Appia.



 FONTES: Vida dos Santos, Padre Rohrbacher /
 Dix Mille Saints, Beneditinas de Ramsgate /
 Catholic of Saints, John Delaney
Pesquisa: Maria Beatriz
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21 DE JANEIRO - DIA MUNDIAL DA RELIGIÃO

Independente de qual seja sua religião,
a fé sempre será motivo para celebrar, amar
 e compartilhar bons sentimentos!
Ajude a promover a paz entre todas as crenças,
e lembre-se da mensagem mais importe: o amor!


Desde o ano de 1949, o dia 21 de janeiro é dedicado à comemoração do Dia Mundial da Religião. Essa data foi proposta em 1949 por uma Assembleia Espiritual Nacionalda Comunidade Bahá'i, ou Fé Bahá'i, uma religião fundada no século XIX por Bahá'u'lláh, um líder religioso persa nascido em 1817 e morto em 1892. Bahá'u'lláh considerava-se um sucessor da linhagem dos grandes profetas das religiões mundiais, como Abraão, Moisés, Krishna, Zaratustra, Buda, Jesus Cristo e Maomé. Ele seria uma espécie de “prometido” para o cumprimento das profecias feitas pelas religiões mundiais. A Fé Bahá'i, após a morte de Bahá'u'lláh, passou a se estruturar a partir dessa premissa.

A principal forma de organização da comunidade bahá'i são as assembleias locais e nacionais, que estão espalhadas por todo o mundo, inclusive pelo Brasil. Entre nós, os bahá'i começaram a se organizar em 1921 com a chegada de Leonora Holsapple, membro da comunidade bahá'i americana, na cidade de Salvador, Bahia.

Os bahá'i acreditam que, com um Dia Mundial da Religião, dedicado a se pensar a harmonia entre as religiões mundiais, o mundo pode meditar sobre um futuro livre do preconceito, da discriminação e da intolerância religiosa. Esse tipo de ecumenismo baseia-se no pressuposto de que há elementos em comum entre todas as religiões que apontam para o pacifismo e busca por convivência harmoniosa.

Ocorre que esse tipo de universalização das particularidades religiosas, em grande parte, fere os pressupostos salvacionistas de cada religião em particular. O cristianismo, por exemplo, prega a conversão de todos à sua fé; o islamismo exige do fiel a sua submissão, e por aí vai. Sendo assim, o anseio por um universalismo religioso pode comprometer as especificidades culturais e tradicionais de cada religião.

Além disso, o ecumenismo pretendido pelos bahá'i aproxima-se também, segundo alguns autores, de projetos globalistas, como os da ONU, que, a despeito de seus méritos em muitas instâncias, podem acabar subvertendo as tradições particulares. Um exemplo de crítica a esses projetos de “Religião Mundial” pode ser constatado na obra do americano Lee Penn, intitulada False Dawn: the united religions initiative, globalismo, and the quest for a one-world religion*.

Entretanto, o Dia Mundial da Religião, a despeito das discussões sobre esse tema, pode ser uma grande oportunidade para se meditar e se discutir a respeito da situação das tradições religiosas no mundo globalizado.

* Em tradução livre: “Falso alvorecer: a iniciativa das religiões unidas, o globalismo e a busca por uma única religião mundial.”. Este livro de Lee Penn foi publicado pela editora Sophia Perennis, em 2004, na cidade de Hillsdale, NY, USA.

Por Me. Cláudio Fernandes
FERNANDES, Cláudio. "21 de Janeiro - Dia Mundial da Religião"; Brasil Escola. 
Pesquisa: Maria Beatriz
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21 DE JANEIRO - DIA NACIONAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA


“Viver em sociedade presume que você sabe
que deve respeitar as escolhas e decisões dos demais
mesmo que essas sejam inexoravelmente contrárias as suas.”


O dia nacional de combate à intolerância religiosa é comemorado anualmente em 21 de janeiro.

Essa data serve para alertar as pessoas sobre o problema da intolerância gerado pelo desrespeito às diversas crenças existentes no mundo.

Diante disso, essa comemoração é considerada um marco pela luta ao respeito da diversidade religiosa, pois além de alertar para a discriminação no âmbito religioso, propõe a igualdade para professar as diferentes religiões.

Vale lembrar que o preconceito e a intolerância religiosa são considerados crimes no Brasil, passíveis de punição previstas no Código Penal.

A data foi oficializada em 2007 através da Lei n.º 11.635, de 27 de dezembro, e ocorreu uma homenagem à Mãe Gilda, do terreiro Ilê Axé Abassá de Ogum, localizado em Salvador, por ter sido dia em que ela, vítima do crime de intolerância religiosa. Isso aconteceu na sequência de agressões físicas e verbais, bem como de ataques à sua casa e ao seu terreiro quando Mãe Gilda foi acusada de charlatanismo por adeptos de outra religião.

Mãe Gilda tornou-se um símbolo do combate a esse tipo de intolerância, especialmente pelo fato de simbolizar religiões de matriz africana. Como forma de combater a intolerância religiosa, surge um dia dedicado ao tema, cujos crimes aumentaram de forma substancial nos últimos anos.

No mesmo dia 21 de janeiro é comemorado o Dia Mundial da Religião.

Fonte:
Calendário Brasil
Pesquisa: Maria Beatriz
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23 DE JANEIRO - DIA INTERNACIONAL DA MEDICINA INTEGRATIVA


“A doença não sendo mais o principal foco de atenção,
 mas o paciente por inteiro – corpo, mente e espírito.”


Medicina Integrativa é a prática que reafirma a importância da relação entre o paciente e o profissional de saúde. Ela foca na pessoa em seu todo e faz uso de várias abordagens terapêuticas adequadas, com profissionais de saúde e disciplinas para obter o melhor da saúde e cura (health and healing).

No Brasil, há 10 anos, o Hospital Israelita Albert Einstein foi o pioneiro a incorporar essa abordagem no cuidado aos pacientes do Centro de Oncologia e Hematologia, oferecendo atendimento com terapias integrativas com foco no bem-estar durante o tratamento internado ou ambulatorial, inclusive para os familiares e acompanhantes.

Começa, assim, por colocar o paciente como ator principal no processo, como seu próprio agente de saúde. Ele deixa de receber passivamente o tratamento e passa a participar ativamente da própria saúde, que é também uma responsabilidade individual.

Nesta parceria a medicina integrativa reúne profissionais de diversas áreas e formações, defendendo que a interdisciplinaridade é essencial para cuidar da pessoa. Associada ao tratamento da medicina convencional, vale-se dos conhecimentos das medicinas tradicionais, como práticas meditativas, técnicas de respiração, relaxamento, atenção plena, uso de fitoterápicos, sempre baseados em evidências em relação à segurança e à eficácia.

A pós-graduação em Bases de Saúde Integrativa e Bem-Estar do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa completa 5 anos em 2018, com mais de 150 alunos formados, entre eles médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, dentistas, fisioterapeutas, terapeutas corporais, educadores físicos e professores de Yoga.

Fonte:
Homeopatia.com
Pesquisa: Maria Beatriz
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24 DE JANEIRO - DIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL


Esta data celebra uma das conquistas mais significantes do cidadão brasileiro durante o século XX: os direitos relacionados à previdência social.

Mas, o que é previdência social? Previdência social é um seguro que garante a renda do contribuinte e de seus familiares em casos de acidentes, invalidez, morte, prisão e velhice, por exemplo.

No entanto, para estar apto a receber este seguro, o cidadão deve contribuir mensalmente com a previdência social, enquanto estiver ativo no mercado de trabalho.

Origem do dia da previdência social - A criação desta data homenageia a Lei Eloy Chaves, a qual foi criada em 24 de janeiro de 1923, e que é considerada a primeira lei destinada à previdência social no Brasil.

Com esta lei, surgiu a Caixa de Aposentadoria e Pensões que, inicialmente, servia para beneficiar os empregados (e seus familiares) das empresas de estradas de ferro do país.

Nesta data também costuma ser celebrado o Dia Nacional dos Aposentados, que foi instituído oficialmente através do decreto de lei nº 6.926/81.

Fonte:
Calendário Brasil
Pesquisa: Maria Beatriz
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24 DE JANEIRO - DIA MUNDIAL DO HANSENIANO


Iniciado o tratamento
a pessoa deixa de transmitir a doença,
 podendo levar uma vida normal na sociedade.



A hanseníase (Mal de Hansen) vulgarmente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa, de evolução crônica, lenta, que afeta nervos e pele, provocando danos severos. A doença tem um passado triste, de discriminação e isolamento de pacientes, devido às deformidades que causava. Felizmente hoje isso já não existe mais, pois ela pode ser tratada e curada.

A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. A transmissão se dá de indivíduo para indivíduo, por germens eliminados pelo portador e que são inalados por outras pessoas, e por contato direto da pele com a ferida de doentes. É necessário, entretanto, que este contato seja íntimo e prolongado para que haja contaminação, por isso a necessidade de examinar sempre os familiares de pacientes com hanseníase.

Um dos primeiros efeitos da lepra, devido ao acometimento dos nervos, é a perda da sensação térmica, definida como a incapacidade de diferenciação entre o quente e o frio no local afetado. O diagnóstico da doença é clínico e laboratorial.

Procurar um médico aos primeiros sinais da doença é fundamental para a indicação do melhor tratamento para cada caso. Somente o médico poderá orientar o paciente em relação aos procedimentos adequados e ao uso de remédios.

A hanseníase tem cura. A terapêutica no Brasil é feita nos Centros Municipais de Saúde (Postos de Saúde) e os medicamentos são fornecidos gratuitamente aos pacientes, que são acompanhados durante todo o tratamento.

Fonte:
Amambaí Notícias
Pesquisa: Maria Beatriz
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24 DE JANEIRO - INSTITUIÇÃO DO CASAMENTO CIVIL NO BRASIL

Desde que foi instituído no Brasil, em 24 de janeiro de 1890,
 o casamento civil tem passado por constantes transformações,
acompanhando a própria evolução da sociedade e de seus valores.


No dia 24 de janeiro de 1890 foi promulgado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, chefe do Governo Provisório da então República dos Estados Unidos do Brasil, o Decreto nº 181, instituindo o casamento civil no país. O casamento civil é um contrato entre duas pessoas que desejam se unir com o objetivo de constituir família.

Segundo o artigo 1.511 do Código Civil Brasileiro, “O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges”. Já o artigo 1.514 reza que “O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados”.

Até hoje, em algumas culturas, o casamento é considerado e tratado meramente como um acordo comercial entre duas famílias, que se unem para assegurar e aumentar seu patrimônio e representatividade social. Nessa forma de união, os noivos não podem sequer opinar sobre seus pretendentes, que costumam ser escolhidos pelo chefe da família.

Mas esse tipo de acerto impessoal, que começou a perder espaço com os ventos do Romantismo (séc. XVIII-XIX), tem se tornado cada vez mais raro na sociedade moderna, em especial nos países ocidentais. Em compensação, outro conceito que tem se perdido aos poucos é o da insolubilidade do casamento. No Brasil, o número de divórcios anuais tem batido recordes seguidos.
Não se trata do fim do casamento e sim de uma constante transformação da instituição, que acompanha a própria evolução da sociedade e de seus valores. Hoje, mesmo com toda a pompa e romantismo que cercam as cerimônias religiosas, o casamento civil não perde seu espaço, garantindo em cartório as regras da união do casal, da administração do patrimônio e de uma possível (embora indesejada) separação.

Fonte:
wikipedia
Pesquisa: Maria Beatriz
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25 DE JANEIRO - CRIAÇÃO DOS CORREIOS E TELÉGRAFOS NO BRASIL

Os Correios tiveram sua origem no Brasil em 25 de janeiro de 1663, com a criação do Correio-Mor no Rio de Janeiro, embora a capital da colônia fosse então Salvador. Em 1931 o decreto 20.859, de 26 de dezembro de 1931funde a Diretoria Geral dos Correios com a Repartição Geral dos Telégrafos e cria o Departamento dos Correios e Telégrafos.

A ECT foi criada em 20 de março de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações mediante a transformação da Autarquia Federal que era, então, Departamento de Correios e Telégrafos (DCT). A mudança não representou apenas uma troca de sigla, foi seguida por uma transformação profunda no modelo de gestão do setor postal brasileiro, tornando-o mais eficiente, e na consolidação de uma marca reconhecida por muitos como um verdadeiro patrimônio nacional.

 Nos anos que se seguiram, vários serviços foram sendo incorporados ao portfólio da empresa. Além dos tradicionais serviços de cartas, malotes, selos e telegramas, entre os novos serviços podem ser destacados os pertencentes à família SEDEX, serviço de encomendas expressas. Ao todo são mais de cem produtos e serviços oferecidos pela maior empregadora do Brasil (no início de 2008 com mais de 109 mil empregados próprios, além dos terceirizados), sendo a única empresa a estar presente em todos os municípios do país, com uma vasta rede de unidades próprias e franqueadas.

 Diversos dos produtos e serviços da ECT podem ainda ser adquiridos pela internet. Os Correios são, no Brasil, uma das instituições de maior confiabilidade: reiteradas pesquisas demonstram que o povo brasileiro entende que a ECT estaria a frente de instituições fortes como a Igreja e os Bombeiros, números que não foram abalados mesmo com as denúncias de corrupção em que estiveram envolvidos alguns de seus funcionários, cujas investigações desembocaram no chamado Escândalo do Mensalão no ano de 2006.

Fonte:
Promoview
Pesquisa: Maria Beatriz
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25 DE JANEIRO - DIA DO CARTEIRO

"O carteiro leva mensagens de amor,
de alegria e de prazer e quanta mensagem triste
ele entrega sem saber!"



O Dia do Carteiro é comemorado anualmente no dia 25 de janeiro. Mensageiros sempre existiram, desde a antiguidade, mas a profissão de carteiro como a conhecemos hoje é bem mais recente.

Apesar de atualmente muitas mensagens serem enviadas eletronicamente, o carteiro continua desempenhando um papel fundamental na sociedade.

Esta data surgiu em homenagem à criação do Correio-Mor da Monarquia Portuguesa no Brasil, em 25 de janeiro de 1663.

Luiz Gomes da Matta Neto foi o primeiro "carteiro" do Brasil. Ele já atuava como Correio-Mor em Portugal, passando depois a ser o responsável no Brasil pela troca de correspondências da Corte portuguesa.

A profissão de carteiro só apareceu em 1835, quando teve início a entrega de correspondência nos domicílios. Até essa data as pessoas usavam mensageiros, bandeirantes ou escravos para levarem as suas mensagens de um lugar para outro.

Atualmente, existem mais de 56 mil carteiros trabalhando na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que distribui mais de 8,3 bilhões de encomendas por ano.

Fonte:
Calendário Brasil
Pesquisa: Maria Beatriz
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25 DE JANEIRO - FUNDAÇÃO DE SÃO PAULO


25 de Janeiro de 1554: Fundação da cidade de São Paulo - A fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração das terras americanas pelos portugueses, a partir do século XVI. Inicialmente, foi fundada a Vila de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ameaçada pelos povos indígenas da região. Nessa época, um grupo de padres da Companhia de Jesus, da qual faziam parte José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, escalaram a Serra do Mar e chegaram ao planalto de Piratininga onde encontraram "ares frios e temperados como os de Espanha" e "uma terra mui sadia, fresca e de boas águas". Do ponto de vista da segurança, a localização topográfica de São Paulo era perfeita: situava-se numa colina alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú.

A data oficial reconhecida para a fundação da cidade de São Paulo é a da conversão de São Paulo, 25 de Janeiro de 1554, quando foi rezada a primeira missa no local do colégio fundado pelos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, que se chamou "Colégio São Paulo de Piratininga", dando origem ao povoado que se formou ao seu redor. O lugar escolhido foi estratégico, numa elevação entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, garantindo proteção contra ataques e ampla visibilidade dos caminhos que levavam até lá. Atualmente, o local é conhecido como Pátio do Colégio e mantém parte da colina histórica preservada.

Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho, mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenaram a Vila a ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.

Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania de São Paulo e, em 1711, a Vila foi elevada à categoria de Cidade. Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde partiam as "bandeiras", expedições organizadas para apresar índios e procurar minerais preciosos nos sertões distantes. Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São Paulo, a atividade bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro a sul e a sudoeste, na proporção direta do extermínio das nações indígenas que opunham resistência a esse empreendimento.

 O crescimento vertiginoso da urbe iniciou-se com a instalação da ferrovia Santos-Jundiaí, na segunda metade do século XIX. A posição estratégica da cidade, como passagem obrigatória entre o porto e as rotas de escoamento do café (então plantado em quase todo o interior paulista), levou à modernização radical da sua estrutura econômica e urbana.

Na passagem do século XIX para o XX, a cidade já estava totalmente transformada. O comércio  diversificou-se, atraindo todo tipo de atividade, como casas de câmbio e hotéis. E a área urbanizada espraiou-se para atender ao rápido aumento de população, principalmente com a vinda de imigrantes estrangeiros, na sua maioria italianos, portugueses, espanhóis, sírio-libaneses, japoneses e judeus.

Fontes:
Biblioteca Virtual
wikipedia(imagens)
Pesquisa: Maria Beatriz
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